sábado, 30 de julho de 2011

Tex italiano

                                                        Download
                                                        Download
Scans enviados por Marcão. Muito obrigado!

40 comentários:

  1. Não sei se interessa para esta comunidade mas no blog do Benê tem os links para baixar os números de 1 a 540 do Zagor em italiano.

    Abaixo cito os links:

    001-100 http://www.fileserve.com/list/47D5atM

    101-200http://www.fileserve.com/list/SwxTYuN
    201-300http://www.fileserve.com/list/78TacQU
    301-400http://www.fileserve.com/list/SbQv8Vz
    401-500http://www.fileserve.com/list/fRtfdN6
    501-540http://www.fileserve.com/list/MBSVs3T

    ResponderExcluir
  2. http://www.fileserve.com/list/47D5atM

    http://www.fileserve.com/list/SwxTYuN

    http://www.fileserve.com/list/78TacQU

    http://www.fileserve.com/list/SbQv8Vz

    http://www.fileserve.com/list/fRtfdN6

    http://www.fileserve.com/list/MBSVs3T

    ResponderExcluir
  3. Obrigado anônimo mas como o Bene já postou acho que não vale a pena eu postar.

    ResponderExcluir
  4. Gil:

    Estranho!

    Acho que você fica 24 horas por dia monitorando o blog.

    Você responde imediatamente as mensagens.

    He, he...

    ResponderExcluir
  5. Fim de semana não tenho muito o que fazer então fico sempre na net e eu recebo os comentários direto no meu msn e ai sempre que estou na net vejo imediatamente quando recebo um comentário.

    ResponderExcluir
  6. Gil:

    Interessante!

    Não entendo muito de blogs e não sabia que dava para monitorar via MSN.

    De qualquer forma, quando der coragem, pretendo criar um blog exclusivo de bolsilivros, pois houve nas décadas de 60, 70 e 80, a publicação de farto material dessa modalidade de entretenimento popular, visto que o tempo urgia e era necessário habituar as classes populares incultas com a leitura e a ideologia política vigente.

    Haviam na época bolsilivros de faroeste, espionagem, romances, terror, ficção científica, etc.

    Hoje, é com tristeza que vejo as classes populares desprovidas desse tipo de literatura já que o maior intuito dessa literatura era despertar nas massas populares sonhos de consumo que somente mais tarde se tornariam realidade.

    Talvez seja por isso que na juventude de hoje encontremos jovens tão avessos ao consumismo.

    Provavelmente porque eles não tiveram acesso à esse tipo de leitura que despertava nas pessoas desejos de consumo por coisas que nem sequer existiam ainda.

    ResponderExcluir
  7. Para você monitorar o blog pelo msn tem uma configuração no painel do blog que permite você escolher um endereço de e-mail para receber notificações de comentários recebidos e ai basta que você fique sempre no msn.

    Quanto a você criar um blog saiba que tem todo meu apoio e se você precisar de qualquer ajuda com ele pode pedir que se eu puder te ajudar farei.

    Eu também gosto desses bolsilivros e tenho mais ou menos uns 80 e já comecei a postá-los ontem (perigoso doutor), você pretende scanear os que você tem ou quer achá-los já scaneados na net?

    Infelizmente a literatura jovem hoje é mais os heróis da marvel com seus superpoderes e indestrutibilidade. É uma pena...

    ResponderExcluir
  8. Gil:

    Na verdade, eu só possuo uns 30 bolsilivros de faroeste que comprei num sebo por uma ninharia, já que estavam com em péssimas condições de uso.

    Posso considerar que eles equivalem a 90 bolsilivros visto que cada um tem 3 histórias.

    Já pensei em jogá-los fora mas com essa idéia de escaneá-los pretendo guardá-los digitalmente e só depois jogá-los fora.

    A vantagem da digitalização é que além de preservarmos esses livros ainda podemos compartilhá-los com outras pessoas que por vários motivos não mais tiveram acesso à esse tipo de literatura.

    Às vezes, sinto raiva de nossa democracia, apesar de preferi-la á um regime de exceção, pois ela pretende direcionar para o âmbito político e econômico a causa de nossas frustrações com a vida.

    Oras, todo mundo sabe que tem que trabalhar para ganhar dinheiro e que a realidade é uma só.

    O que no fundo todo mundo está querendo mas não sabe o que é, é um pouco mais de fantasia na vida e não uma realidade marxista e indigesta para preencher seus momentos de ócio.

    ResponderExcluir
  9. E continuam as grandes maravilhas, obrigado Marcão e Gilnei.

    ResponderExcluir
  10. Eu conheço esse tipo de bolsilivro com 3 histórias mas tenho só um, mas ao invés de jogá-los fora você pode trocá-los por outros em algum sebo por ai, eu faço isso com os bolsilivros por que ai sempre tenho novos para ler e não gasto muito dinheiro.

    A nossa democracia pode ser definida como piada...

    ResponderExcluir
  11. Gil:

    Como eu disse, meus bolsilivros estão em péssimas condições de uso e por isso descartei a possibilidade trocá-los.

    Aliás, comprei-os justamente por isso já que estavam baratíssimos.

    Os bolsilivros de 1 história apenas duram mais, mas os de 3 histórias não resistem muito ao uso e começam a descolar as páginas.

    Quanto à nossa democracia ser uma piada ela merece esse título por estar querendo fazer do debate público a única modalidade de entretenimento do cidadão, tentando ridicularizar todas as demais formas de entretenimento individual que o cidadão possa cultivar.

    Oras, individualismo virou palavrão e ler um livro é uma forma de entretenimento individual e não coletivo.

    Em nome do coletivismo favorece-se hoje apenas os entretenimentos onde mais de uma pessoa participa para a sua consecução.

    E outra: o marxismo materialista vigente condena a fantasia e propõe em troca uma utopia de sociedade perfeita para a qual estamos caminhando.

    Oras, para mim e minha fantasia a realidade não precisa ser perfeita para que eu viva bem, desde que eu consiga me suprir na mesma em minhas necessidades.

    Já aquilo que não consigo suprir ou realizar deixo para realizar na fantasia alimentada por livros, histórias em quadrinhos, etc...

    ResponderExcluir
  12. Aqui eu consigo eles por RS 1,50.

    A nossa democracia não pensa no povo e sim só em pessoas que tem alto poder financeiro para que assim possam (políticos) alcançar suas metas e justamente por isso já não me preocupo mais com e ela, eu simplesmente vivo a minha vida sem me importar com o que acontece no Brasil, isso pode parecer um pouco egoísta de minha parte mas para mim é melhor assim.

    ResponderExcluir
  13. Gil:

    Interessante a sua postura diante da democracia no Brasil.

    Tenho essa mesma postura de indiferença à ela mas reconheço nisso outros motivos.

    Meus motivos reais são o fato de ter delegado à fantasia a realização daquilo que não me é possível realizar na realidade, vivenciando-os através das histórias em quadrinhos, filmes, seriados, livros, etc.

    À realidade dedico a maior parte de meu tempo no trabalho mas o que me proporciona mais prazer de viver é o que realizo na fantasia.

    Já tenho 47 anos de idade e percebi que por mais que eu me realizasse profissional e financeiramente na vida a minha sensação interior de frustração com a vida nunca passava.

    Sempre me perguntei:- A vida é só isso? Será que não deixei de fazer alguma coisa?

    Somente depois dos 40 anos é que descobri o que me faltou a vida inteira: valorizar o lado fantasioso de minha mente pois é justamente esse lado fantasioso que nos proporciona alegria de viver e combustível para enfrentarmos os desafios.

    ResponderExcluir
  14. Anônimo sabe que às vezes tenho vontade de botar um revolver na cintura e sair por ai em busca de duelos...kkkkkkk...claro que isso é só uma fantasia e eu não vou sair por ai matando todo mundo mas às vezes me imagino vivendo naquela época de faroeste como se eu fosse um Tex ou um xerife.

    Eu tenho 25 anos e também trabalho mas nunca deixei ele me dominar, o prazer de ler descobri aos 10 anos com a Tex 52 na polícia montada e desde essa idade nunca mais parei de ler, seja quadrinhos, bolsilivros ou até mesmo livros e através deles já viajei o mundo todo e até outros planetas.

    ResponderExcluir
  15. Gil:

    O que me me faz crer que está levando essa juventude atual a buscar nas drogas certas "viagens" da mente é justamente a incapacidade dela de viajar na mente através da fantasia.

    O materialismo histórico e cultural tem esse grave defeito pois quer nos fazer crer que a realidade é capaz de nos satisfazer plenamente na vida em todos os nossos anseios e necessidades íntimas.

    Nesse caso, se o indivíduo não se sente feliz ou se sente insatisfeito não é porque a realidade não lhe foi propícia e sim, porque ele é egoista e só pensa nele.

    Com isso, as pessoas passam a acreditar que egoismo tem relação com felicidade e as maiores falácias são vistas como grandes verdades.

    Por exemplo, se eu não sou egoista mas sou infeliz assim mesmo então isso se deve ao fato de alguém egoista estar roubando a minha felicidade e quem mais estaria me roubando se não os gananciosos empresários e banqueiros?

    Se, afinal eu fiz tudo certo, por que eu ainda não consegui ser feliz?

    He, he...

    No tempo do regime militar as pessoas condenavam comportamentos e não motivações e sentimentos.

    Eu poderia sentir raiva e até vontade de matar alguém mas somente seria condenado se matasse de fato alguém e não pelo fato de snetir vontade de matar.

    Oras, a vontade de matar eu posso muito bem vivenciar através dos gibis do TEX.

    Para que eu teria que me aliviar de meu animus necandis matando alguém se eu posso me aliviar através da fantasia do gibi?

    Percebe como as pessoas naquela época eram muito mais saudáveis psicologicamente do que hoje?

    ResponderExcluir
  16. E viva os nossos gibis.

    Ainda bem que sou viciado somente neles mesmo.

    ResponderExcluir
  17. A minha conclusão desse longo diálogo entre Anônimo e Gil é uma só: "infelicidade". Só reclam da vida, falam muito em decepção, emoções reprimidas etc. Isto é um sintoma claríssimo de "infelicidade", de "ego" exacerbado, mas tem solução para isso. A solução chama-se DEUS. Fomos criados por Ele e não seremos vesrdadeiramente felizes fora dEle. Felicidade não tem nada haver com circunstâncias "boas" ou "ruins", mas em um estado harmonico de satisfação em Deus.
    Gil, você está fazendo uma grande trabalho no seu blog, continue...
    Um abraço para os dois.

    ResponderExcluir
  18. Pois é anônimo a felicidade anda um pouco ausente da vida das pessoas, comigo não é assim, sempre alternei momentos bons e ruins mas agora vivo momentos muito bons, quanto à crer em Deus nunca fui muito religiosa mas sempre respeitei a crença dos outros embora eu acredite em coisas diferentes.

    Quanto à continuar com não precisa te preocupar por que vou continuar sim.

    Abraço.

    ResponderExcluir
  19. He, he...

    Tentamos dar nomes às nossas aflições íntimas chamando-as de falta de Deus, de falta disso, de falta daquilo, etc...

    Oras, eu até alguns anos atrás eu não sabia como resolver minhas aflições íntimas e por isso procurava ignorá-las, fazendo de conta que as mesmas não existiam.

    Atentando melhor para essas aflições em meu íntimo fui reconhecendo-as como vontades infantis de me divertir e viver fantasia cujas vivências me foram negadas na infância.

    O que pude viver na realidade eu vivi e o que não pude deixei por conta da fantasia das histórias em quadrinhos.

    O que posso dizer realmente acerca dessa minha experiência é a mesma coisa que o Gil diz da dele: hoje eu sou realmente feliz com minha vida e não caio mais em conversa dos outros acerca do significado de meus próprios sentimentos e emoções.

    Cada um que dê aos seus sentimentos e emoções o significado que melhor lhe apeteça.

    ResponderExcluir
  20. Eu sempre tentei agradar as outras pessoas e para isso as vezes deixava de viver minha vida como é melhor pra mim e quando eu parei de me preocupar com o que as outras pessoas pensavam de mim eu comecei a melhorar de vida.

    ResponderExcluir
  21. Gramde Gil:

    Interessante suas idéias.

    Andei olhando seu perfil e percebi que você também é sagitariano como eu.

    Parece-me que chegamos às mesmas conclusões em relação às coisas apenas com algumas diferenças mínimas e essas conclusões nos levaram a adotar um conjunto de atitudes também muito semelhantes.

    ResponderExcluir
  22. Obrigado por todas essas belas obras, Gilnei e Marcão, continuem com essas maravilhas coloridas.

    ResponderExcluir
  23. Gil e Anônimo percebi que vcs não se preocuparam com a questão da "infelicidade", mas pelo o fato de eu ter mencionado DEUS, o qual vcs dão o luxo de descartá-lo. Ao descartá-lo você se torna o seu próprio deus, aquele que se basta em si mesmo e faz o seu próprio caminho recheadas de lindas fantasias que não vencerão a dura realidade da vida bem descrita por vocês.
    Desta vez não digo até logo, mas adeus. Não volto mais falar desse assunto.

    ResponderExcluir
  24. Caro Anônimo:

    Não desprezamos a possibilidade de Deus em nossas vidas mas, por outro lado, somos obrigados a reconhecer que quem faz de Deus a sua única ou principal fonte de felicidade é porque lá no fundo sente uma saudade da presença do pai em sua vida, pois todos nós sentíamo-nos mais seguros, confiantes e felizes quando nosso pai estava do nosso lado.

    Já senti essa carência e não desprezei esse recurso divino mas o problema é que só isso não resolveu em quase nada.

    Foi aí que percebi que não sentia falta do pai e sim, falta da liberdade que meus pais me negavam até mesmo para ler uma revista em quadrinhos, coisa que eu tinha que fazer escondido.

    Acho que de pai e mãe eu meu inconsciente já estava saturado e o que ele queria na verdade era desobedecer o pai e não obedecê-lo.

    É por isso que a busca de Deus se mostrou para mim uma anti-solução e não uma solução pois sentir-me vigiado e fiscalizado pelo pai era-me revoltante ao passo que para uns já é uma coisa prazerosa.

    ResponderExcluir
  25. Anônimo peço desculpas se te ofendi ao falar que não tenho a mesma fé sua, mas eu respeito sua fé.

    Eu não acredito que as pessoas devam pedir graças a Deus e sim buscá-las por seus próprios meios, eu acredito na ideia de que se tivermos mesmo vontade de fazer uma coisa por mais difícil que ela seja se lutarmos iremos conseguir.

    Opiniões diferentes existem em todos lugares e a sua e de qualquer outro sempre será respeitada aqui no meu blog e vocês podem expressá-la sempre que quiserem.

    ResponderExcluir
  26. Gil:

    Na verdade o Anônimo não se ofendeu com o que dissemos e sim, por afirmarmos que a felicidade pode ser atingida por outros caminhos que não aquele que ele escolheu.

    Oras, se eu parto do pressuposto que ler gibis é a única maneira de ser feliz então ficarei magoado quando alguém disser que é feliz fazendo outro tipo de coisa.

    No fundo, nem ler gibi e nem fazer outra coisa determina nosso grau de felicidade.

    O que determina nosso grau de satisfação e felicidade com a vida é a consciência que temos de nossas necessidades mais íntimas sejam elas racionais (adultas) ou irracionais (infantis) e suprirmo-las como pudermos.

    No meu caso e no seu nossas necessidades irracionais (infantis) foram facilmente supridas através da leitura de gibis e também do colecionismo dos mesmos.

    No caso do Anônimo, pelo fato de sua necessidade íntima estar mais voltada à uma vida com regras, regulamentos e prêmios, Deus para ele caiu como uma luva.

    Li em algum lugar que o sagitariano adora sentir-se livre e independente.

    Talvez essa busca de independência do sagitariano seja o principal motivo pelo qual ele sente tanto prazer em viajar nas idéias sem precisar de outro recurso além daquele proporcionado pelo sua própria subjetividade.

    Enfim, quando descobrimos novas formas de felicidade que nos proporcionam muito mais prazer do que outras, logo vem as pessoas fazendo beicinho nos acusando de discriminá-las para, através do sentimento de culpa que nos provocam, nos dominarem.

    ASS: JOROLA.

    ResponderExcluir
  27. Está uma maravilha o blog pessoal, obrigado por toda essa dedicação.

    ResponderExcluir
  28. Pois é Jorola, o ser humano tem dificuldades em aceitar verdades diferentes das suas e tende a desprezar a dos outros (não é meu caso), mas o anônimo é bem vindo com sua opinião aqui.
    Anônimo eu fui criado segundo os costumes do Cristianismo, sou batizado, porém resolvi não seguir a verdade "Deus" como a minha doutrina, eu acredito que devo buscar a felicidade onde for melhor pra mim, se a sua paz e felicidade está em Deus eu respeito isso e te digo que torço muito pra você se dar bem na vida com essa decisão, e mais uma vez peço desculpas por ter te ofendido.

    ResponderExcluir
  29. Sangue de Judas!!! escreveram uma biblia aí emcima....rsrsrs
    Brigadão pelos italianos, Marção e Gil

    Abrç

    ResponderExcluir
  30. Não precisam pedir desculpas, vocês não me ofenderam em nada.

    O que disse em relaçao a Deus não tem nada haver com a religião da tua infancia gil, concordo com vc, ela invoca o nome de Deus, mas não tem Deus nela, ela tem muito daquilo que o Jorola falou. Não tem nada haver comigo.

    Jorola nós dois somos um pouco místicos. Eu creio em Deus como Soberado da minha vida e da vida de todos, incluive da sua. Você cre na soberania dos signos, do Sagitário, parece que influi um pouco em você. Isso não é razão é crença, no meu caso eu prefiro crer em Deus sem querer virar a sua cabeça. Nisso o Gil difere acredintando em sua razão e esforço próprio como o que termina a sua vida.

    Jorola, meu pai foi grande amigo e continua sendo, tenho uma família maravilhosa cara que amo muito, mas essa "carência" do colo do papai é coisa pequena, a minha carência real é de Deus mesmo, só Ele me satisfaz (não estou falando de igrejas, regras, regulamentos).

    Sinceramente, eu não tenho fantasias recônditas de colocar colts e sair por aí perigosamente, nem tendências à violências como já citada. É isso que Deus tira da gente. Ele é capaz de mudar a nossa natureza interior. É aqui que reside a solução do problema.

    Não se ofendam, assim como não me ofenderei, estamos conversando e não discutindo, não somos religiosos não é mesmo, para brigar por idéias.

    Abraços para dois.

    ResponderExcluir
  31. É...

    Parece-me que o assunto em pauta foi encerrado mas como eu disse: para problemas diferentes, soluções diferentes.

    Não dá para eu calçar um sapato número 38 só porque eu queria ter o pé mais pequeno que o do meu vizinho.

    Terei que calçar número 42 mesmo e me acostumar a ser chamado de pezão ou pé de prancha.

    Isso ocorre também com a nossa psicologia: não dá para a gente se achegar ao Pai espiritual (Deus) se a nossa psicologia foi desenvolvida mais em função da auto-emancipação na vida para libertar-se da tutela paterna.

    Quanto maior a luta que tivemos, tanto psicológica quanto escolar e profissional, maior será o valor que daremos à nossa liberdade e ao exercício da mesma, procurando fórmulas diferentes de sermos felizes.

    É claro que padecemos bem mais tempo a infelicidade de não encontrarmos os caminhos para sentirmo-nos felizes pois os mesmos diferem das demais pessoas não nos sendo possível copiá-las, o que tornaria nossa vida mais fácil, mas o que fazer se nossa psicologia se desenvolveu sob outras motivações?

    He, he...

    Comentei hoje com meu sobrinho, a respeito de meu hobbye que é a filatelia e disse-lhe que no Brasil pessoas que se divertem de forma diferente das outras são vistas como metidas a besta.

    O chato é que a recíproca é verdadeira pois se muita gente me acha metido a besta eu já acho essa gente besta mesmo, pois não consigo ver a graça de seus divertimentos que eles juram serem mil vezes mais divertidos que os meus.

    Enfim, sou visto como metido, anti-social, orgulhoso, etc... só porque me divirto de maneira diferente das outras pessoas mas em compensação as crianças me adoram e até choram para meus sobrinhos, pais e mães deles, as trazerem em minha casa.

    Ass: JOROLA.

    ResponderExcluir
  32. Anônimo eu também não tenho a tendência a violência, falei aquilo como fantasia mas sei que não vou realizá-la nunca, prefiro viver essa fantasia nas revistas mesmo.

    Jorola infelizmente nosso Brasil tem muita variedade de raças e credos e eles não respeitam as diferenças uns dos outros, o que parece não ser o nosso caso aqui, por que como já disse o Gilas "escreveram uma bíblia aqui" e mesmo assim não discutimos, somente expressamos opiniões diferentes e isso é bom.

    Abraço aos dois.

    ResponderExcluir
  33. Gil:

    O mais interessante é que me parece que o Brasil é um país muito diferente dos demais no que diz respeito às motivações subjetivas do indivíduo para a vida.

    O judeu, por exemplo, vive em função da obediência ao super-ego (ditames religiosos), o americano vive em função da realização do ego (sucesso na sociedade) e o brasileiro vive em função da satisfação do id (busca do prazer e fuga da dor).

    É por isso que certas atividades recreativas como a filatelia é vista pelo brasileiro como uma coisa que dá muito trabalho e, portanto, pouco prazerosa.

    Demorei bastante para compreender essa característica do povo brasileiro e foi por isso que abri mão de meu ego e super-ego a fim de também conseguir ser feliz como todo mundo e não mais só trabalhando e ganhando dinheiro.

    O problema é que eu não via graça nas coisas que eu via as pessoas fazerem e por isso, tive que resgatar da infância as coisas que me davam prazer mas interrompi-as por falta de fundos e até mesmo incentivos familiares.

    Felizmente deu certo para mim e hoje não acredito mais que só haja uma maneira de ser feliz.

    Podemos ser felizes até mesmo com o nosso trabalho desde que consigamos ver nele o seu lado lúdico e divertido.

    Para aqueles que não conseguiram essa façanha, ler gibis ou colecionar selos predispõe nosso íntimo a enfrentar desafios e a se acostumar com a rotina de qualquer atividade profissional sem muito custo para a nossa psicologia.

    Enfim, o que não podemos fazer na vida e é exatamente o que muita gente faz, é criticar as motivações alheias.

    Oras, eu trabalho para ganhar dinheiro e assumo isso pois senão como é que eu poderia morar, comer, beber, pagar a internet, comprar gibis, filmes, dvds, etc... para ser feliz em minhas horas de folga?

    Já outras pessoas acham que não é certo se trabalhar por dinheiro e ficam inventando mil desculpas para justificar sua necessidade de trabalhar.

    Oras, não importa a desculpa que usamos para trabalhar.

    O que sabemos é que se nosso patrão não tiver dinheiro para nos pagar no dia seguinte procuraremos a Justiça do Trabalho para fazê-lo pagar na marra.

    Enfim, não importa muito a desculpa que usamos para trabalhar e sim, o que importa é que todo mundo trabalha e ninguém vive às custas dos outros.

    ResponderExcluir
  34. Anônimo, embora você se dirigiu ao Gil, mas vejo que o assunto ainda é uma extensão da conversa entre nós três. Mas é conversando que se descobre muita coisa. Por exemplo, o lúdico, a alegria, o divertido, a filatelia não acho esquisito, pelo o contrário eu gosto, se morasse perto de você iria em sua e levaria meus dois filhos pequenos e eles são muito divertidos.

    Outra coisa que observei no seu último comentário e repetirei aqui suas próprias palavras: "abri mão de meu ego e super-ego a fim de também conseguir ser feliz como todo mundo e não mais só trabalhando e ganhando dinheiro". É issmo mesmo. Considero isso o ponto fundamental para ser feliz e para qualquer coisa boa na vida. Divergimos no que? Divergimos na maneira como se renúncia o "ego". A maneira pela a qual abri mão do meu "ego" interior é tão bizarra e tão "louca" que não descrevereia aqui, mas para deu certo e o mais importante, conheço várias outras pessoas que também funcionam com elas. Uma vida que vale a pena ser vivida, não fugindo dos problemas (eu tenho problemas), mas superando-os.

    Gil, tudo bem cara,não te vejo como pessoa com tendências à violência, mas também não podemos deixar de indignar diante das cosias erradas que são tão frequente no nosso país.

    ResponderExcluir
  35. Mestre Gil sempre um show esses coloridos, obrigado tbem Marcao;(http://www.4shared.com/file/oBOGRRBW/418_-_TEX_-_Ataque_Traicoeiro.html) (http://www.4shared.com/file/bzl9BWs8/419_-_TEX_-_Em_Campo_Inimigo.html)mas aqui vai mais P&B mensal, ate a proxima

    ResponderExcluir
  36. Caro Anônimo:

    Este tópico está ficando bem interessante devido à essa troca de idéias relativas às nossas subjetividades.

    Objetivamente eu creio que o dinheiro traz felicidade sim.

    Por outro lado, para me ajustar ao lado objetivo da vida e às coisas que poderiam me dar dinheiro, precisei renunciar à minha subjetividade.

    Até consegui me compensar dessa renúncia à minha subjetividade proporcioando-me algumas emoções na vida mas com o tempo essas emoções íam se desgastando e perdendo o seu efeito.

    Daí eu precisava cada vez mais criar situações que me proporcionassem emoções que me compensassem de minha renúncia à minha subjetividade.

    Passei a beber e tornei-me um cervejólatra inveterado, passando meus finais de semana nos bares com os cachaceiros bebendo cerveja e me sentindo o máximo com isso.

    Quando percebi que nada disso me proporcionava aquela felicidade que eu tanto ansiei alcançar depois de adulto e que fui impedido de viver na época e idade certas, passei a relembrar o que exatamente me proporcionava prazer e estados de felicidade no passado.

    Só consegui me lembrar de minha infância pois daí em diante tudo não passou de hormônios e emoções baratas que me faziam seguir em frente.

    Oras, aventei nesse processo de me filiar ou me converter à uma igreja mas percebi que eu era refratário à qualquer discurso de pai bondoso e misericordioso.

    Depois entendi que essa minha refratariedade era devida ao fato de eu ter me motivado na vida profissional pelo desejo de me emancipar de meus pais e não exatamente de ser bem visto por eles ou de viver em companhia dos mesmos.

    He, he... Percebe como as motivações através dos quais nos construímos na vida são determinantes em nossa capacidade de escolher entre uma solução com Deus e uma solução sem Deus em nossas vidas?

    Quem se construiu na vida na esperança de agradar ao pai e conquistar-lhe o amor ou a estima, com certeza se sentirá muito bem numa igreja pois todo o discurso religioso que existe hoje tem como objetivo oferecer ao fiel uma nova paternidade substituindo aquela que ele despreza ou se envergonha dela.

    É exatamente por isso que tive que aprender a ser pai de mim mesmo pois sou muito refratário à esse papo de aceitar um pai já que pai para mim sempre teve uma conotação mais negativa do que positiva.

    Oras, para eu tornar-me pai de mim mesmo tive que permitir ao meu lado criança brincar pois senão eu estaria sendo pior pai do que meu próprio pai foi e dentre essas brincadeiras uma das que mais marcou minha infãncia foi a de ler gibis e viajar na fantasia.

    Taí a explicação de minhas motivações e endosso as palavras da saudosa Dercy Gonçalves: velho sabe de tudo. Não tem mais nada escondido para um velho.

    ResponderExcluir
  37. Bom Jorola e anônimo já é tarde e vou deixar a conversa pra vocês.

    Muito obrigado Militar por mais esses scans.

    ResponderExcluir
  38. Olá, Gil. Você poderia consertar o link da edição "Il messaggio dei Dakotas"?
    Agradeço pelo belo trabalho. :)

    ResponderExcluir
  39. Rosiane consertei o link.
    Desculpe pela demora mas tive que baixar o scan de novo no emule e isso demora muito.
    Obrigado.

    ResponderExcluir

Leia isso antes de comentar:
Se você veio aqui agradecer, ajudar ou pedir que seja corrigido algum problema aqui no blog, seja bem-vindo à essa página, mas caso tenha vindo aqui somente para ofender o administrador do blog ou qualquer um dos visitantes, nem perca seu tempo escrevendo seu comentário por que ele será excluído assim que eu entrar no blog, peço também que evitem escrever palavrões em seus comentários. (frases como "sangue do demônio", "tição do inferno" e outras usadas por personagens dos quadrinhos postados aqui são permitidas)
Todos os comentários passam por moderação antes de aparecerem no blog.