domingo, 14 de fevereiro de 2016

Tex mensal em cores 206

                                                    Créditos: Almir, Gilnei

Uma curiosidade que notei enquanto fazia a história Chamas de guerra é que a editora Rio Gráfica cortou da edição mais de 15 páginas. Esse problema foi parcialmente corrigido na edição de ouro 4, da mythos, onde a maioria das páginas que faltavam foram adicionadas, porém, ainda assim faltaram 3 páginas da edição italiana que são inéditas no Brasil. Agora sim se pode dizer que a história está completa.
Eu já tinha observado esse problema nas outras edições coloridas, onde eram cortados alguns quadrinhos ou, no máximo, uma página inteira. A chamas de guerra por enquanto lidera isoladamente o ranking de cortes de páginas. Muita coisa se perde por culpa das editoras que só querem o lucro, pois quanto menos páginas tiver, mais barata será de se imprimir a revista... Quem perde somos nós.

Essa é uma das edições das "40 melhores aventuras de Tex", da coleção que o HJBRAZ lançou aqui no blog. Em breve teremos ela completa.

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11 comentários:

  1. Gil, uma história de tirar o fôlego do início ao fim...quanto às pag faltando, eles fazem de forma tão sutil que nos passa totalmente despercebido, um pedaço some como fumaça....e olhando agora, nota-se que realmente muda demais. Parabéns pela edição.

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    1. Faltavam 15 páginas? E mesmo assim eu já havia colocado esta edição entre as melhores. O final é uma surpresa. Eu diria que foi um dos maiores choques que Tex já levou foi ao saber a identidade do assassino. Eu sei que eu nunca imaginei que fosse ele. Muito obrigado à vocês dois pela edição finalmente completa e pelo trabalho excelente. Logo ela será postada encadernada.

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  2. VALEU!!
    MEUS AMIGOS, OBRIGADO POR MAIS ESSA MARAVILHA.
    ABRAÇOS NOS MESTRES GIL E ALMIR.

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  3. Muito obrigado amigos. Abraço.
    javal

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  4. A respeito desse corte de páginas, não sei se já contei aqui, mas gostaria de dar o seguinte depoimento:

    MEU PRIMEIRO TEX

    Eu tinha entre 10 e 11 anos quando li o primeiro Tex, “Terror no rio Sonora” (número 31 da saudosa Ed. Vecchi). Li tantas vezes que praticamente memorizei quase todas as falas e quadrinhos. E, durante uns 25 anos, acreditei que havia uma falha grave no roteiro dessa história. Na pág. 45, Tex e Carson estão fugindo de um grupo de bandoleiros, depois de um tiroteio infernal num povoado. Até no 5.º quadrinho Carson está com chapéu. No próximo já não está. Mas até aí tudo bem. Essas coisas acontecem com todo mundo. Mas o negócio complica mais adiante. No último quadrinho da pág. diz que “uma hora depois” os pards chegam a Hermosillo. Em 5 páginas toda a ação acontece na casa do prefeito. Então na pág. 50, um bandido com cara de quem “comeu o pão que o diabo amassou”, chega em Hermosillo e conta para um amigo suas desgraças: todo seu bando foi destruído por Willer e Carson e ele, o bandido, é o único sobrevivente. O mesmo bando que, na pág. 45 perseguia os dois amigos, de repente desaparece e 5 páginas depois tá quase todo mundo morto. Durante 25 anos achei que o grande Bonelli tinha caído no sono pesado aqui.

    Então, em dezembro de 2008, a Mythos lança o número 18 da série “Os Grandes Clássicos”, contendo duas histórias: O Vale da Lua e México Mortal. Surpresa! A segunda história é a republicação de “Terror no rio Sonora”. Nova tradução... e novos quadros! Como eu tinha praticamente memorizado toda (ou quase) a publicação original, foi fácil perceber muitos quadrinhos que não existiam antes. Amigos, os cortes foram muitos. Não sei como não estragou a história. A grande surpresa, porém, veio no trecho mencionado acima.

    Na pág. 127 os dois pards fogem e são perseguidos pelos bandoleiros. Aí, em 24 páginas acontece o confronto entre os nossos heróis e os bandidos. É muito tiro e aventura em 24 páginas. E nessa briga, Carson perde o chapéu (por isso estava sem o seu quando chegou em Hermosillo, na pág. 152). Aí tudo ficou claro! Ou seja, sem contar as dezenas de quadrinhos cortados durante toda a história, a editora antiga passou a tesoura (certamente por motivos econômicos) em 24 páginas seguidas. Fiquei chocado e aliviado. Aí me pergunto: quantas outras histórias não foram mutiladas? Por isso é sempre bom termos qualquer republicação feita por novas editoras mesmo que conheçamos a história de cor... ou pensamos que conhecemos, hehehe!

    Portanto, pards, "CHAMAS DE GUERRA" não lidera o corte de páginas. Penso que "TERROR NO RIO SONORA" (24 páginas que contei), talvez seja a campeã. Alguém tem ideia de outras edições?

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    1. Moacir, na liderança a que me referi só contabilizei as edições coloridas que eu fiz. Acredito em você que essa história tenha cortes como também sei que ainda encontrarei muitos outros.
      Obrigado por compartilhar conosco sua experiência em relação aos cortes.

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  5. Obrigado amigos, Gil e Almir, abraços, minha mulher reclama minha presença... Dia dos namorados aí vou eu... Já troquei o botijo do gaz! Eheheheh!

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  6. Muito, Muito Obrigado Pelo Excelente Trabalho !

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  7. Muito, Muito Obrigado Pelo Excelente Trabalho !

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  8. Na TXM nº 20 (A quadrilha do Ás de espadas) 2ed pag 143 também nota-se cortes, Tex interroga alguém e pergunta: "quem é Joe?" sem que não foi mencionado o nome "Joe" anteriormente.

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