sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Lista de revistas enviadas pelo correio por Lucas

Expresso aqui meu agradecimento ao LUCAS por sua colaboração ao blog.

Tex coleção

166 Na pista dos traficantes
167 Caçada sem trégua

sábado, 25 de janeiro de 2014

Tex 501

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Scans enviados por HJBRAZ. Obrigado.

Vegas, Novo México, tornou-se pacífica e tranqüila, desde que a turbulenta cidade ficou a cargo do grupo de defensores da lei rápidos no gatilho capitaneados por Hoodoo Brown e "Misterioso" Dave Mather. Agora, Brown e Mather são respectivamente prefeito e xerife de uma cidade livre do crime. Investigando um velho roubo em uma outra localidade do Novo México, Tex descobre que alguns dos acusados ainda estão foragidos. Parecem ter sido enforcados em Vegas, mas as contas não fecham, porque, após a data de sua morte, assaltaram uma diligência! Tex e seus pards sempre tiveram apreço por Brown e Mather, mas ir dar uma olhada no local não custa nada...  Observação: A editora Mythos não lançou a edição colorida, que é um obra feita de fã para fã. A edição normal em preto e branco, você encontra à venda no site http://www.mythoseditora.com.br É uma das melhores histórias de Tex dos últimos anos. Tem muita ação, ótimos diálogos, personagens extremamente bem delineados, enfim, uma edição sensacional para se ter em mãos e ler e reler por muitas e muitas vezes. Boa leitura para todos. 

domingo, 12 de janeiro de 2014

Tex especial de férias 02

Scan enviado por Waldez. Obrigado.



Após o término de uma missão, Tex Willer e seu filho Kit estão voltando para a reserva Navajo quando, ao atravessar o vale da morte, defrontam-se com a exploração impiedosa dos índios shoshones, por mineradores gananciosos, o que os obriga a reparar tal injustiça.

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Grande vingança

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Álamo: Uma batalha controversa entre México e Estados Unidos

Matéria retirada do site:  educacao.uol.com.br

No início do filme "Um Lobisomem Americano em Londres", dirigido por John Landis, dois jovens turistas norte-americanos entram numa taverna no interior da Inglaterra. Na taverna, um dos habitantes locais aproveita para contar uma piada nada "politicamente correta".
A piada era sobre quatro homens que estavam dentro de um avião, que sobrevoava um oceano e estava prestes a cair, o problema é que havia apenas um único pára-quedas disponível. Detalhe: os quatro homens eram de nacionalidades diferentes, um inglês, um francês, um "ianque" (gíria usada para designar os habitantes do norte dos Estados Unidos) e um mexicano.
O inglês diz God save the Queen! ("Deus salve a Rainha!") e logo depois salta sem pára-quedas, dando a vida para salvar os companheiros. O francês diz Vive la France!("Viva a França!") e também dá sua vida para salvar os companheiros. Sobram apenas o ianque e o mexicano. O ianque diz "Lembrem-se do Álamo!" e empurra o mexicano sem pára-quedas para fora do avião.
A controvesa batalha do Álamo
Como deu para perceber, trata-se de uma piada nada lisonjeira com os mexicanos. No entanto, esse tipo de piada revela bastante o quanto certos preconceitos estão arraigados no imaginário popular. Também lembra que a rivalidade entre México e Estados Unidos possui raízes históricas. Afinal, a piada faz uma clara referência a um dos episódios mais polêmicos na história dos dois países: a batalha do Álamo, que ainda gera controvérsias nos dois lados da fronteira México/Estados Unidos.
As principais razões dessas controvérsias são três:
  • as lacunas da documentação (alguns detalhes sobre o episódio jamais serão conhecidos, pois morreram com os que tombaram na batalha),
  • as discordâncias entre os diversos relatos, e especialmente no que se refere ao número de mortos na batalha,
  • a parcialidade das versões contadas nos dois lados da fronteiras.
Para os mexicanos, a revolta costuma ser lembrada como um ato de traição, o primeiro passo para a política expansionista e imperialista dos "malditos gringos" que teriam "roubado" terras que pertenciam ao México. Nos Estados Unidos, o episódio costuma ser lembrado como um exemplo de "heroísmo": os rebeldes texanos teriam lutado bravamente em nome da "liberdade" contra os "terríveis" soldados mexicanos liderados pelo "sanguinário" general Santa Anna. Ou seja, os sentimentos patrióticos de ambos os lados dificultam uma visão objetiva do que realmente aconteceu.
A origem do Forte Álamo
O Álamo era um forte, fundado por uma expedição missionária espanhola que tinha como objetivo catequizar os indígenas, convertendo-os ao catolicismo. O nome oficial dessa expedição missionária era Mission San Antonio de Valero, que também era o nome original desse forte. O forte consistia numa igreja e algumas construções, erguidas no início do século 18.
Nessa época, o Texas era parte da colônia de Nova Espanha. O forte foi abandonado pelos espanhóis, depois que o México se tornou independente da Espanha, em 1821. Assim, o Texas, ou "Tejas" (em espanhol, o "j" é lido com som de "r"), como era chamado pelos mexicanos, tornou-se parte do México independente. Mas como veremos, não por muito tempo.
As origens do conflito
Em janeiro de 1823, trezentas famílias vindas dos Estados Unidos vieram para o México e estabeleceram uma colônia no Texas. Essa colônia foi fundada por Stephen F. Austin e surgiu à margem do rio Brazos. Até então, o México era uma república federativa, em que os poderes regionais tinham maior autonomia e o poder federal era mais limitado.
Essa situação mudou em 1835, quando o então presidente do México, o general Antonio López de Santa Anna Pérez de Lebrón, ou simplesmente general Santa Anna, aboliu a Constituição mexicana de 1824 e impôs uma nova que reduzia o poder dos governos provinciais e aumentava o do presidente da República.
O general Santa Anna queria assegurar seu poder sobre todo o território mexicano, especialmente sobre o Texas, considerado um ponto estratégico, pois era visto, corretamente diga-se de passagem, como uma região vulnerável ao expansionismo do país vizinho do norte, os Estados Unidos.
Laços culturais
Naquela época, vários colonos dos Estados Unidos já estavam viajando rumo ao oeste, com o objetivo de povoar as terras que eram habitadas pelos índios. O interesse do general Santa Anna pelo Texas preocupava os colonos estadunidenses, que, embora vivendo em território mexicano, ainda se sentiam ligados ao seu país de origem, tanto por laços culturais quanto por razões econômicas.
Esses colonos já estavam acostumados a viver sob a Constituição mexicana de 1824, que lhes conferia maior liberdade. Assim, no dia 23 de fevereiro de 1836, rebeldes texanos capturaram o forte do Álamo, dando início a uma revolta separatista. Esses rebeldes aproveitaram a ocasião para declarar a independência do Texas e criar uma Constituição própria. O que chama a atenção é que essa revolta separatista não foi liderada pelos próprios mexicanos, mas por colonos estrangeiros (que eram minoria no Texas), o que torna duvidosa a legitimidade do movimento.
Texanos e tejanos
Os rebeldes eram em sua maioria colonos estadunidenses, mas não em sua totalidade. Entre os rebeldes texanos também havia alguns mexicanos de origem hispânica. Desses, chamados de "tejanos", os seguintes foram identificados pelos historiadores : Juan Abamillo, Juan A. Badillo, Carlos Espalier, Gregorio Esparza, Antonio Fuentes, José María Guerrero, Damacio Jimenes (Ximenes), Toribio Losoya, e Andrés Nava.
Apesar de terem lutado ao lado dos colonos estadunidenses, os "tejanos" que defenderam o Álamo das tropas de Santa Anna foram durante muito tempo esquecidos pela versão oficial da História nos Estados Unidos. Nessa versão oficial da história, popularizada pelos filmes de Hollywood, todos os mexicanos foram retratados de maneira preconceituosa ou racista e apenas os "gringos" foram mostrados como heróis. Por outro lado, para muitos mexicanos, os "tejanos" que lutaram contra as tropas de Santa Anna não passaram de "traidores da pátria".
Figuras folclóricas
Os rebeldes texanos enfrentaram tropas enviadas pelo governo mexicano num cerco que durou duas semanas. Quase todos os rebeldes foram mortos. Voluntários vindos de diferentes partes dos Estados Unidos foram ao Álamo para ajudar os rebeldes texanos. Entre esses voluntários estavam duas figuras folclóricas: os aventureiros Davy Crockett e James Bowie.
Antes de lutar no Álamo, Davy Crockett já havia lutado contra índios. Ele também se dedicou à política, chegando a ser eleito deputado federal pelo estado do Tennessee. Nos filmes e gravuras dos livros, Davy Crockett quase sempre é retratado com um chapéu de pele de guaxinim. James Bowie era famoso por carregar consigo a faca que recebeu seu nome, a famosa faca Bowie. No Álamo, Bowie chegou a dividir o comando da resistência texana com o tenente coronel William Barret Travis.
Problemas de saúde acabaram impedindo Bowie de participar mais ativamente dos combates e Travis acabou assumindo o comando sozinho. Apesar de doente, Bowie chegou a efetuar disparos com sua arma de fogo enquanto estava deitado na cama em seus momentos finais. Sabemos disso graças ao relato de um dos sobreviventes: Joe, um escravo de Bowie, que esteve com ele nos últimos momentos. Quanto a Davy Crockett, sua morte permanece um mistério. Não se sabe se ele morreu lutando ou se foi executado junto com outros após ter se rendido. Seja como for, os filmes de Hollywood preferiram mostrá-lo lutando até morrer.
Número de mortos na batalha do Álamo
Não se sabe quantos homens morreram ou foram feridos durante a batalha. Diferentes fontes divergem quanto ao número de mortos, tanto do lado dos rebeldes texanos, quanto do lado das tropas mexicanas. Inicialmente, se acreditou que o número de rebeldes texanos mortos no Álamo foi de aproximadamente 150. Tal estimativa se baseava numa nota escrita por Albert Martin, um mensageiro de Travis. Essa nota foi escrita no verso de uma carta de Travis. Na nota, Martin dizia: "Quando parti havia apenas 150 homens determinados a lutar ou morrer..."
Mas, segundo registros de Ramón Martínez Caro, secretário do general Santa Anna, o número de texanos mortos pelas tropas mexicanas foi 183. Pesquisas posteriores adicionaram novos nomes à lista de texanos mortos no Álamo. Estima-se que o total de mortos no lado texano tenha sido 189. Segundo relatos mais antigos, 521 soldados mexicanos teriam sido mortos na batalha. Pesquisas posteriores revelaram que esse teria sido o total de baixas (a soma do total de mortos mais o total de feridos).
Segundo a maioria das fontes mexicanas, o número de soldados mexicanos mortos teria sido de aproximadamente setenta homens, enquanto os feridos teriam sido algumas centenas. Estimativas mais recentes sugerem que o total de baixas no exército mexicano tenha sido de seiscentas.
Derrota mexicana
Entre os poucos sobreviventes do lado texano estavam alguns escravos negros, mulheres e crianças. Apesar da derrota, o cerco deu tempo para que Sam Houston reunisse soldados e suprimentos para a batalha de San Jacinto, da qual, dessa vez, os rebeldes texanos saíram vitoriosos, consolidando sua independência em relação ao México.
O desejo de vingar os companheiros mortos no Álamo também contribuiu para a vitória dos rebeldes liderados por Houston. A popular frase "Lembrem-se do Álamo!" (Remember the Alamo) era um convite à vingança. O fato de os rebeldes texanos estarem em inferioridade numérica tornou humilhante a derrota das tropas mexicanas.
O destino de Santa Anna
Após a derrota na batalha de San Jacinto, o general Santa Anna foi capturado pelos rebeldes texanos e obrigado a reconhecer a independência da recém proclamada República do Texas, assinando o Tratado de Velasco. Em troca, o novo governo texano garantiu que ele voltasse em segurança para Veracruz. Quando partia do porto de Velasco, o general mexicano foi ameaçado por cerca de duzentos texanos: eles pretendiam tirá-lo do barco em que estava e matá-lo ali mesmo.
Ao retornar para a Cidade do México, general Santa Anna recebeu mais más notícias: um novo governo o depôs da presidência e considerou nulo o Tratado de Velasco. Após um exílio nos Estados Unidos, ele retornou ao México. Seus compatriotas o culpavam pela perda do território do Texas para os Estados Unidos. Ele encontrou uma oportunidade para redimir-se da derrota anterior quando invasores franceses atacaram o México em 1838.
Nessa guerra, ele chegou a ser ferido e uma de suas pernas teve que ser amputada. Pouco depois, ele ocupou a presidência pela quinta vez, onde permaneceu até ser deposto. Ficou cego em decorrência de uma catarata e morreu pobre no dia 21 de junho de 1876. Estava com 82 anos.
A anexação do Texas
Em 1845, o território do Texas foi anexado pelos Estados Unidos. Por causa disso, o governo mexicano declarou guerra aos Estados Unidos. Essa guerra se prolongou por dois anos, terminando com a derrota do México que acabou perdendo outras partes do seu território para os Estados Unidos, dentre as quais, a Califórnia e uma imensa área que corresponde aos atuais estados do Nevada, Utah e parte do Arizona, Novo México, Colorado e Wyoming. Pelo reconhecimento da perda do Texas e a cessão de outras partes do sue território para o vizinho poderoso, o derrotado México recebeu como pagamento cerca de 15 milhões de dólares.

sábado, 4 de janeiro de 2014

O verdadeiro Kit Carson

Matéria enviada por Roberto, retirada do site:  texbr.com


Gravura do verdadeiro Kit Carson. Fonte: Backroads of ColoradoChristoper "Kit" Carson é um personagem que realmente existiu. Nascido em 1809 em Madison, no Kentucky, de uma família de origem irlandesa, transfere-se já em 1811 para Missouri, ainda um território semi-selvagem. Em agosto de 1826, cansado do trabalho de aprendiz de seleiro, foge para agregar-se a uma caravana, direto para o Novo México, dando início assim a uma das mais aventurosas e lendárias existências do Oeste selvagem.
Entre 1832 e 1842, Kit Carson viaja na vastíssima zona das Montanhas Rochosas, entre Idaho, Colorado, Utah e Wyoming, partilhando a vida precária de trappers, já então lendários, e se casa uma vez com uma mulher índia, Waa-nibe. Em 1842/43 guia como scout duas expedições de John Charles Frémont através de vários territórios inexplorados: o objetivo oficial é o estudo do South Pass e a medição da altura das Montanhas Rochosas, um trabalho que levará depois à confecção do primeiro grande mapa do Oeste.
Em seguida, Kit Carson casa-se com Josefa Jaramillo e logo constrói uma fazenda nos arredores de Taos. Mas depois vende tudo, e acompanha Frémont na sua terceira expedição. De 1846 a 1848, combate na Califórnia na guerra dos Estados Unidos contra o México; foi, entre outras coisas, usado como mensageiro a Washington e levou também a notícia da descoberta de ouro na Califórnia.
Até 1853 realiza várias outras missões como scout; em 1854 é nomeado agente indígena, guia diversas expedições militares e encontra tempo para ditar as suas memórias: sua autobiografia é um verdadeiro e próprio inventário de todos os tipos western - escrita de uma vez, não tendo em vista uma publicação (foi impressa somente em 1926), é surpreendentemente autêntica. 
Vejam a reconstrução feita pelo livro "Il grande cielo dei cacciatori dei castori": "Retornado a Taos, Kit logo foi nomeado Comissário governamental para as tribos Ute e Jicarilla Apache, cargo que ocupou até a explosão da Guerra Civil em 1861. Após a sua primeira participação, ficou claro que Kit Carson pretendia defender não somente os brancos dos índios, mas, sobretudo os índios dos brancos. Como resultado, por todo o período no qual Kit Carson foi Comissário governamental, nem os Utes, nem os Jicarillas jamais marcharam sobre a trilha de guerra”. Se para os Cheyennes, Kit Carson era o Pequeno Chefe, “para os Utes não foi outro senão Pai Kit”. 
Em 1861 se demite do cargo e torna-se coronel de um regimento de voluntários do Novo México: toma parte em várias campanhas contra os Índios, como aquela, entre 1863 e 1864, contra os Navajos, índios que foram os seus mais difíceis inimigos, e, invés de comportar-se como o leal herói das nossas histórias em quadrinhos, os constringe à rendição, destruindo as suas reservas invernais de alimento e expondo assim guerreiros, mulheres e crianças a uma morte horrível. Carson os deportou depois para um campo de concentração no Novo México, de onde os Navajos poderiam voltar ao Arizona após cinco anos de prisão e somente para estarem confinados em uma reserva. 
Carson torna-se General e dá baixa em 1867. No ano seguinte é Superintendente para os negócios indígenas no Colorado. Morre em 23 de maio de 1868.
Kit Carson, que visitou todo o Oeste, viveu os anos melhores e mais heróicos, é sem dúvida um homem maravilhosamente politically incorrect, que uniu coragem e cortesia, lealdade e curiosidade intelectual, mesmo se está longíssimo de valores tais quais a tolerância e o respeito pelas minorias.
O seu "lado obscuro" é aquele de um sanguinário indian fighter, mas não é racista, e tem amigos e camaradas índios. Torna-se um mito já aos 25 anos, quando sai vitorioso de um incrível duelo com um gigantesco francês: ele, pequeno de estatura, renova as crônicas do confronto Davi-Golias. O seu papel é aquele de um autêntico fundador, dele se abre ao conhecimento e a épicos cenários novos: encarna a lenda da pista para Santa Fé, e junto à contradição entre amor pela wilderness e a propagação do progresso.
A sua figura é dada como alimento aos romances de "gênero" quando ainda está na plenitude da sua atividade de scout: em 1845 Frémont publica os reports das suas explorações, presenteando a fama a Kit, único norte-americano puro-sangue entre os franceses da expedição. Depois, a partir de 1849, chegam os romances, ínfimos, mas de grande sucesso, como Adventures in the Far West, The Fighting Trapper, etc. Outras suas aventuras, que mesclam realidade e fantasia das mais desenfreadas (com óbvia preponderância da segunda) são escritas por Samuel G. Hall, e publicadas com notável sucesso de público.
Para finalizar, o Portal TEXBR destaca que o verdadeiro Kit Carson nada tem a ver com o Kit Carson das histórias de TEX. G.L. Bonelli inspirou Cabelos de Prata num personagem homônimo de Rino Albertarelli.
Fontes:Aurelio Sangiorgio. Atlante di Tex. Roma, Il Minotauro, 2001.
Gianni Bono, Leonardo Gori. Tex. Un Eroe per Amico. Federico Mota Editore, Milano, 1998.
Em tempo:
Informações desta página foram enviadas por Afrânio Braga, de Manaus, AM, Brasil.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

PERSONAGENS DO VELHO OESTE - BUFFALO BILL CODY

Matéria retirada do site fortesdemadeira.blogspot.jp



William Cody ( Buffalo Bill Cody) nasceu perto de Le Claire , no estado de Iowa, em 26 de fevereiro de 1846. Em 1854, sua família mudou-se para o Kansas e estabeleceu-se perto Leavenworth .

Cody trabalhou como mensageiro expresso e com a idade de 12 afirmou que ele matou seu primeiro nativo americano. Mais tarde, ele trabalhou como condutor de diligências e vagões em Fort Laramie. Cody também tentou fazer fortuna como um mineiro de ouro, mas não foi bem sucedido e , em 1860, tornou-se cavaleiro do Pony Express. Mais tarde, ele disse que ao escritor Ned Buntline que ele estabeleceu um recorde por andar 322 milhas em 21 horas e 30 minutos.

Durante a Guerra Civil Americana atuou como batedor para os 9º Kansas Volunteers na implantação da Estrada de Ferro Santa Fé (Santa Fe Trail). Mais tarde, ele se juntou aos 7th Kansas Volunteers.

Depois da guerra Cody trabalhou como condutor de diligência de Fort Kearny para Plum Creek. Em 1867, ele foi contratado como batedor pelo tenente coronel George A. Custer. Isto foi seguido pela obtenção de um contrato para matar búfalos para a empresa que fornece o alimento para os homens que constroem a Union Pacific Railroad . Cody depois se vangloriou de matar 4.280 búfalo em 17 meses, usando um rifle Springfield calibre .50/70 com carregamento pela culatra. Foi nessa época que ele ganhou o apelido de Buffalo Bill .

Springfield calibre .50/70 modelo1966.
Este rifle, inicialmente de antecarga, foi transformando ainda no período da Gerra da Secessão para o sistema de retrocarga. Permitia matar um buffalo a mais de 20 metros com um só tiro. Durante as caçadas, era comum um ajudante ficar jogando água sobre o cano para resfriá-lo.


Em 1868 Cody foi nomeado pelo general Philip H. Sheridan como batedor-chefe da 5ª Cavalaria . Ficou no cargo durante a campanha Republican River. Junto com o major Frank Nort e seus Scouts (batedores) Pawnee , Cody participou da vitória sobre guerreiros Cheyenne na Summit Springs, Colorado, em 11 de julho de 1869. Cody depois alegou que ele tinha matado seu líder, Touro Alto, mas este foi disputado por outros que estavam envolvidos na operação.

Além de batedor para o exército Cody trabalhou como guia de caçadas de búfalos. Entre os ilustres caçadores estava Grão-Duque Alexis da Rússia. Recentemente, um livro sobre a caçada foi lançado nos EUA. Custer, Cody and Grand Duke Alexis: Historical Archaeology of the Royal Buffalo Hunt. Além de Custer, estavam presentes na caçada o general Sheridan, o chefe sioux Cauda Manchada e mais 100 guerreiros.


The Great Royal Buffalo Hunt, Louis Maurer, 1894. Gift of Mr. and Mrs. Ernest J. Goppertoil

Custer (D), o Grão-Duque Alexis (C) e Bill Cody (D)


Durante este tempo ele conheceu o escritor Ned Buntline. Isto resultou no artigo Buffalo Bill: King of the Bordermen, que apareceu no New York Weekly em 1869. Esta publicidade ajudou Cody para ser agraciado com a Medalha de Honra do Congresso. No entanto há versões de que ele teria ganhado a medalha pelo heroísmo na batalha do riacho Bonnet Creek alguns anos mais tarde. 

Em 1872 Cody apareceu em uma peça de teatro em Chicago, escrita por Buntine e chamado The Scouts of the Prairie, que foi um grande sucesso e resultou numa turnê pelo país. Mais tarde, ele apareceu em Scouts of the Plains, uma peça escrita por Fred Maeder.

Em 1876, Cody voltou a trabalhar como batedor para o general George Crook nas guerras contra os Sioux e Cheyennes. Em julho daquele ano, durante uma batalha no riacho Warbonet Creek ele teria matado e escalpelado o chefe Cheyenne Mão Amarela em batalha enquanto servia com a 5 ª Cavalaria. Alguns historiadores alegam que ele fez isso por vingança à morte do Tenente Coronel Custer pelos Sioux, que declararam guerra junto com os Cheyennes pela invasão das terras indígenas. Num filme de 1944, com Anthony Quinn no papel de Mão Amarela, uma versão da luta entre os dois e dos motivos é retratada.

No ano seguinte, Cody se juntou com o seu velho amigo, Frank Nort, para comprar uma fazenda no Rio Dismal em Nebraska. Cody achou o trabalho muito desinteressante e decidiu voltar ao show business. Em 1882 ele recrutou várias pessoas famosas para realizar seu Wild West Show, incluindo Annie Oakley, Touro Sentado , Nuvem Vermelha e Frank Nort. Isto incluiu encenações da última batalha de Custer , ataques de nativos americanos em diligências e cowboys  mostrando as suas habilidades .


Cartaz de propaganda do Show do Oeste Selvagem de Buffalo Bill.


Em 1887 Cody excursionou pela Europa com seu show e fez uma performance especial em Londres, em frente à rainha Vitória e da Família Real. O Príncipe de Gales (o futuro Edward VII) ficou tão impressionado que ele viu três vezes. Cody e sua equipe também se exibiram na França, Espanha, Itália, Alemanha, Áustria e Bélgica. Em 1893, o Cody Wild West Show foi a maior atração do Chicago World's Columbian Exposition.



Cartaz de propaganda do Chicago World's Columbian Exposition.


Cody fez fortuna com seu Wild West Show, mas maus investimentos lhe causaram problemas financeiros. Em 1908, ele fundiu suas operações com major Gordon W. Lillie no Pawnee Bill Show. Isso não foi bem sucedida e após a parceria terminar, Cody  juntou-se ao Sells - Floto Circus.

William Cody morreu em 10 de janeiro de 1917, falido e cheio de dívidas.

Fonte de pesquisa escrita: http://www.spartacus.schoolnet.co.uk/WWbuffalobill.htm and Wikipedia

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Tex ouro 06

Scan enviado por Waldez. Obrigado.

Tex e Carson precisam ir ao México para procurar Montales e desbaratar uma conspiração de golpistas militares que querem causar um incidente diplomático entre o México e os EUA.

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